terça-feira, 29 de março de 2016

Marconi aparece em dois momentos (e possivelmente um terceiro e quarto momentos). Um deles coincide com doações legais, declaradas à Justiça Eleitoral. Trata-se do valor de R$ 200 mil, que é o montante repassado pelas empresas Leyroz de Caxias e Praiamar ao diretório do PSDB em Goiás. Pode ser a conexão Itaipava via Odebrecht? Pode, por isso carece de mais investigação por parte do Ministério Público Federal. As outras doações devem causar preocupação ao tucano, já que aparecem nas planilhas (julgando que os dados da planilha da Odebrecht sejam verídicos), mas não constam da prestação de contas da campanha eleitoral. Ou seja: pode ser propina ou caixa 2 de campanha. É no valor da doação ilegal de R$ 600 mil (divididos em duas parcelas de R$ 300 mil) que Marconi aparece associado diretamente ao codinome "casero". Há ainda um terceiro momento em que doações a um MP e PG são citados, em Goiás. Supõe-se que MP seja Marconi Perillo e PG seja Paulo Garcia (PT), prefeito de Goiânia, mas nada se pode provar neste caso (a não ser que o Ministério Público Federal investigue ou aceite a delação premiada dos executivos da Odebrecht). Em um quarto momento, são citadas várias doações para "Piqui" (a grafia é essa mesma) e "Ambrosia". Da mesma forma, não se sabe a que políticos essas citações fazem referência, ainda que a ambrosia seja a sobremesa mais famosa servida no Palácio das Esmeraldas. Quinto momento Um quinto momento é mais consistente, tem despacho do juiz federal Sergio Moro e, se comprovado, também mostra uma doação ilegal (ou seja, com fins específicos de caixa 2 ou pagamento de propina) a Marconi Perillo ou Jayme Rincón. Na terça-feira, 22 de março, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), em São Paulo. O despacho do juiz Sérgio Moro relata que foi registrada em planilha de Ricardo Ferraz, diretor de contrato da Odebrecht, a entrega de R$ 1 milhão em dinheiro vivo ao motorista de Jayme Rincón, que tinha como apelido “Padeiro”, no dia 22 de outubro de 2014, exatamente quatro dias antes do segundo turno da eleição de 2014, vencida por Marconi Perillo. A ordem era entregar o dinheiro, em espécie, no endereço do apartamento de Jayme Rincón. Também há registro na planilha de dois celulares que estavam no nome de “Padeiro”. De acordo com as investigações, o motorista de Jayme conhecido por “Padeiro” era o policial militar de Goiás, Sergio Rodrigues de Souza Vaz. Um dos anexos da representação feita pela PF ao juiz Sergio Moro reproduz a planilha com anotação a mão: "Entregar (indica o endereço do apartamento de Jayme) ao senhor Sérgio (telefones registrados) dia 22/10, das 10h às 12h". Motorista de Jayme desde 2010, Sérgio Vaz morreu depois de reagir a assalto a uma pamonharia em Anápolis, no dia 31 de janeiro em 2016.

Marconi aparece em dois momentos (e possivelmente um terceiro e quarto momentos). Um deles coincide com doações legais, declaradas à Justiça Eleitoral. Trata-se do valor de R$ 200 mil, que é o montante repassado pelas empresas Leyroz de Caxias e Praiamar ao diretório do PSDB em Goiás. Pode ser a conexão Itaipava via Odebrecht? Pode, por isso carece de mais investigação por parte do Ministério Público Federal.

As outras doações devem causar preocupação ao tucano, já que aparecem nas planilhas (julgando que os dados da planilha da Odebrecht sejam verídicos), mas não constam da prestação de contas da campanha eleitoral. Ou seja: pode ser propina ou caixa 2 de campanha. 

É no valor da doação ilegal de R$ 600 mil (divididos em duas parcelas de R$ 300 mil) que Marconi aparece associado diretamente ao codinome "casero". Há ainda um terceiro momento em que doações a um MP e PG são citados, em Goiás. Supõe-se que MP seja Marconi Perillo e PG seja Paulo Garcia (PT), prefeito de Goiânia, mas nada se pode provar neste caso (a não ser que o Ministério Público Federal investigue ou aceite a delação premiada dos executivos da Odebrecht). Em um quarto momento, são citadas várias doações para "Piqui" (a grafia é essa mesma) e "Ambrosia". Da mesma forma, não se sabe a que políticos essas citações fazem referência, ainda que a ambrosia seja a sobremesa mais famosa servida no Palácio das Esmeraldas.


Quinto momento
Um quinto momento é mais consistente, tem despacho do juiz federal Sergio Moro e, se comprovado, também mostra uma doação ilegal (ou seja, com fins específicos de caixa 2 ou pagamento de propina) a Marconi Perillo ou Jayme Rincón. Na terça-feira, 22 de março, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), em São Paulo.
O despacho do juiz Sérgio Moro relata que foi registrada em planilha de Ricardo Ferraz, diretor de contrato da Odebrecht, a entrega de R$ 1 milhão em dinheiro vivo ao motorista de Jayme Rincón, que tinha como apelido “Padeiro”, no dia 22 de outubro de 2014, exatamente quatro dias antes do segundo turno da eleição de 2014, vencida por Marconi Perillo. A ordem era entregar o dinheiro, em espécie, no endereço do apartamento de Jayme Rincón. Também há registro na planilha de dois celulares que estavam no nome de “Padeiro”.
De acordo com as investigações, o motorista de Jayme conhecido por “Padeiro” era o policial militar de Goiás, Sergio Rodrigues de Souza Vaz. Um dos anexos da representação feita pela PF ao juiz Sergio Moro reproduz a planilha com anotação a mão: "Entregar (indica o endereço do apartamento de Jayme) ao senhor Sérgio (telefones registrados) dia 22/10, das 10h às 12h".
Motorista de Jayme desde 2010, Sérgio Vaz morreu depois de reagir a assalto a uma pamonharia em Anápolis, no dia 31 de janeiro em 2016.

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