A Marinha Real se prepara para enviar cinco navios adicionais para a força marítima de guerra da OTAN e contribuir com mais tropas para a criação de uma força de 6.000 soldados da Otan para ser implantado de forma rotativa em seis países que fazem fronteira com a Rússia: Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia e Romênia.
A Grã-Bretanha irá implantar o HMS Iron Duke (uma fragata Tipo-23), um destróier Tipo-45 e três caça-minas, com um conjunto de 530 marinheiros. O embaixador da Grã-Bretanha para a OTAN, Sir Adam Thomson, descreve esta força como “a mais poderosa implantada desde o final da Guerra Fria”, em declaração ao Daily Telegraph. Ele acrescentou que Londres pretende “reforçar a presença britânica na Europa Oriental.”
“A implantação das nossas forças da OTAN envia uma mensagem forte aos nossos inimigos (Russos) que estamos preparados para responder a qualquer ameaça e defender nossos aliados. Durante 2016, vamos dirigir nosso foco de atenção para a região do Báltico, onde nossos navios vão fazer parte do Grupo Marítimo”, disse, por sua parte, o ministro da Defesa, Michael Fallon.
Essa implantação naval britânica é a primeira de seu tipo em seis anos.
Por sua parte, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que “a substancial implantação da Rússia na Síria e no Mediterrâneo está mudando o equilíbrio estratégico na região”.
Manobras britânicas.
Ao mesmo tempo, Londres vai “enviar 1.600 soldados para a Jordânia para participar de manobras militares que simularão uma invasão semelhante àquela que foi contra o Iraque em 2003”, disse o jornal britânico Daily Telegraph.
O jornal disse que estas manobras não estão ligadas à luta contra o terrorismo e, em particular ao Estado Islâmico, mas destinam-se a assegurar a capacidade britânica de enviar uma grande força para o leste da Ucrânia, no caso de um confronto entre a Rússia e a OTAN.
Estes exercícios são desenvolvidos em uma região desértica do sudoeste da Jordânia.
Fontes militares dos Estados Unidos têm desmentido informações que indicam que tratam-se de preparativos britânicos para uma intervenção terrestre na Síria.
Fontes de dentro do exército britânico disseram ao Daily Telegraph: “Estes exercícios não são destinados para a luta contra o Estado Islâmico, mas para garantir a nossa capacidade de se juntar aos EUA na Ucrânia, e não na Síria.”
Um representante militar britânico disse que Londres quer criar uma força de intervenção de 30.000 homens para intervir rapidamente em qualquer lugar do mundo.
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
Fonte: Almanar
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