Polícia Civil investiga o caso de uma menina de 16 anos que foi baleada cerca de cinco minutos depois da morte do policial militar Maysson Fagundes da Silva, atingido por um tiro no rosto na madrugada de sexta-feira na beira da praia, em Tramandaí. O delegado Paulo Perez investiga a relação entre as duas ocorrências.
Segundo ele, um dos amigos do PM, que estava com ele no momento do crime, confessou à polícia ter pego a arma do brigadiano após o disparo e perseguido os criminosos. O homem afirmou que efetuou pelo menos um disparo contra os suspeitos.
A menina foi atingida por um tiro nas costas e foi hospitalizada no município, depois transferida para Porto Alegre para retirada do projetil. Ela está internada com quadro estável.
Conforme imagens das câmeras de segurança, o PM foi morto às 3h25 desta madrugada. Em menos de cinco minutos depois, a adolescente foi baleada. "Somente a perícia na arma do PM para comprovar se a adolescente foi vítima do disparo dado pelo amigo do brigadiano", afirma o delegado.
Ele também diz que o policial teria sido morto por um traficante de Alvorada, preso por ele anteriormente. O agente do 11º Batalhão estava com um grupo de amigos quando foi abordado por suspeitos. Ele levou um tiro no rosto.
Antes de morrer, Maysson disse aos amigos que reconheceu um dos bandidos, preso por ele em uma operação contra o tráfico de drogas. Um suspeito preso pela manhã foi solto por não ter envolvimento com o crime. Ele estava envolvido em outra ocorrência, de porte ilegal de arma de fogo.
Durante a tarde, a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão temporária de um dos suspeitos de ter participado da morte.O suspeito, identificado como Nelson José Paiano, de 19 anos, foi detido na Vila Umbú, em Alvorada. Segundo a polícia, testemunhas reconheceram que o jovem estava no local e participou do crime, mas informações apontam que Nelson não foi o autor do disparo que matou o policial.
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