A lama liberada pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG) não despejou material tóxico dentro da bacia do Rio Doce, o que significa que ela não é tóxica. A conclusão é do Serviço Geológico Nacional (CPRM), que desde os primeiros dias após o acidente, em 5 de novembro, realiza análises para monitorar a qualidade da água bruta do rio.
Segundo Stenio Petrovich, diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, os testes realizados em 13 pontos do rio Doce, da região onde ocorreu o rompimento até a foz, não deixam dúvida sobre a ausência de toxicidade da água bruta do rio.
“O que a análise da água e dos sedimentos mostra é que não havia presença de elementos tóxicos naquela barragem. Não havia contaminação, porque, se houvesse, isso estaria presente na água numa quantidade superior à que existe historicamente na região, e isso não ocorreu”, disse o geólogo.
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