A greve dos caminhoneiros autônomos iniciada na manhã desta segunda-feira (9) está tímida até o momento, apresentado bloqueios nos três estados do Sul, em Minas Gerais, São Paulo, Tocantins, e no Rio Grande do Norte.
Em um primeiro balanço seria bastante crível afirmar que o movimento fracassou em todo o país. Também não é demais dizer que a tentativa era de os donos de transportadoras emparedar o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).
No Paraná, foram registrados bloqueios em Apucarana (BR-376), Maringá (PR-317), Medianeira (BR-277), Paranavaí (BR-376), Nova Esperança (BR-376) e Clevelândia (PR-280).
O movimento organizado pelo Comando Nacional do Transporte, que se diz independente de sindicatos, pede a renúncia da presidenta Dilma, redução do preço do combustível, frete mínimo, remuneração nacional unificada e crédito subsidiado para renovação da frota.
Mas nos últimos dias, uma série de denúncias de que os caminhoneiros seriam forçados a participar dos bloqueios, alguns inclusive mantidos em cárcere prevido sob ameaças, lançaram dúvidas sob a legitimidade da paralisação.
Um comunicado da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade que tem a prerrogativa legal de representar esses trabalhadores, também denuncia a condução dos protestos.
Segundo a CNTA, o movimento deflagrado hoje tem por objetivo “promover o caos no país e pressionar o Governo em prol de interesses políticos ou particulares, que nada têm a ver com os problemas da categoria”.
Ainda segundo a confederação, o governo federal vem negociando as reivindicações da categoria, e mesmo sem atender a todas, já proporcionou grandes avanços. Portanto, o bloqueio unilateral das estradas não se justifica.
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