Os nomes dos 15 novos conselheiros tutelares de Campo Grande das regiões sul, norte e centro foram divulgados na tarde desta segunda-feira (5) no Diário Oficial do Município. No início do pleito, 76 pessoas se candidataram para o cargo, mas só 31 se confirmaram na eleição. Houve rumores de que houve tentativa de compra de voto e uma urna como mais de 700 votos foi anulada porque não estava lacrada.
Apesar de haver uma lista de 15 suplentes, há uma possibilidade de que mais pessoas sejam absorvidas. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) tenta na prefeitura de Campo Grande a criação de mais dois conselhos. O último aberto foi em 2011. "Pela lei, a cada grupo de 100 mil habitantes seria preciso ter um conselho. Neste caso, teríamos de ter oito, mas precisamos conquistar aos poucos e agora tentamos a abertura de mais dois até janeiro de 2016", explicou a presidente do CMDCA, Dalva Cisi.
O edital publicado nesta segunda-feira (5), inclusive, deve ser alterado nesta terça-feira (6) para que haja brecha de se convocar mais conselheiros caso haja essa ampliação.
O pleito para a escolha deste ano foi marcado por alguns pontos controversos. No bairro Moreninhas, uma urna foi impugnada porque não estava lacrada e cerca de 700 votos foram descartados, ou 7% do total apurado entre os eleitos, que foi 9.914.
Ainda houve rumores que alguns concorrentes chegaram a gastar R$ 50 mil para tentar se eleger. O salário de um conselheiro é R$ 2.516,12, mais gratificações por conta dos plantões. O mandato é válido por quatro anos (2016/2019) e a posse será em 10 de janeiro do ano que vem. Cada conselho tutelar tem cinco conselheiros.
Sobre acusações de que teria ocorrido compra de votos na eleição, a presidente do CMDCA, Dava Cisi, comentou que é "comum" haver esses comentários. A Associação dos Conselheiros Tutelares de Campo Grande tentou fiscalizar a eleição e confirmou apenas a urna não lacrada no bairro Moreninhas.
Fonte: www.correiodoestado.com
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