NOVA IGUAÇU - A garota de programa Luana Amorim Druisso, de 25 anos, foi presa na manhã desta terça-feira (12) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por homicídio qualificado da prima Jéssica Kelly, de 24, em fevereiro. Na delegacia, ela confessou o crime e disse que a parente a estava pressionando por ter descoberto que Luana incendiou a casa de outro primo, em janeiro de 2015.
A jovem contou que usou tranquilizantes para deixar a vitima desacordada e, em seguida, a matou com o uso de um macaco de carro, juntamente com um comparsa.
"Eu só dei o primeiro golpe, depois não aguentei", afirmou em entrevista ao G1. "Eu planejei tudo. Estou arrependida. O que eu fiz não tem explicação", lamentou Luana.
Segundo o delegado Fabio Cardoso, da Divisão de Homicídios da Baixada (DHBF), o segundo suspeito ainda é procurado e a investigação aponta para um irmão de Luana, Luan. "Estamos procurando a outra pessoa que possivelmente a ajudou a cometer este crime", afirmou.
Briga por R$ 700
Segundo Luana, a briga começou quando ela acusou o primo Domingos Henrique de ter furtado R$ 700 de seu carro. Irritada, Luana confessa ter incendiado a casa do primo. "No mesmo dia fui lá e botei fogo", contou.
Luana foi chamada para prestar depoimento na 58ª DP, mas negou o crime de incêndio. A prima Jéssica, durante uma conversa informal, escondeu o celular e conseguiu gravar a confissão da prima sobre o incêndio.
Crime premeditado
Pressionada, Luana conta que chamou seu irmão e pediu a ele que trouxesse quatro comprimidos de tranquilizante. "Estava me sentindo pressionada e falei para ele: 'não vou ser presa'", relatou.
Após tomar uma vitamina feita com o tranquilizante, Jéssica dormiu. No dia seguinte, ao sair de carro com Luana, ficou desacordada e foi levada por Luana e o comparsa para Seropédica. Lá, Luan teria sido responsável por matar a vítima e esconder o corpo, encontrado no dia 15 de março.
"No dia seguinte, para atrapalhar as investigações, ela ainda foi à delegacia e confessou o crime de incêndio, a fim de tentar desvincular ela do crime contra Jessica", contou um inspetor.
Através de uma testemunha, homens da Divisão de Homicídios e da 40ª DP prenderam Luana, que pode pegar até 30 anos por homicídio qualificado, por motivo fútil e sem dar chance de defesa.
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