segunda-feira, 6 de abril de 2015

Vice-presidente do PRP em Goiás diz que vaidade de Perillo causou prejuízo multibilionário à CELG.

Em sua página no facebook, o publicitário e vice-presidente do PRP em Goiás, Gercyley Batista, denuncia o que ele chama de "Prejuízo Multibilionário" causado pelo atual governo de Goiás em relação ao desfecho da federalização da CELG-D. Conforme divulgado na coluna Giro do Jornal O Popular, assinada pelo jornalista Jarbas Rodrigues Jr, o prejuízo da estatal em 2014, ainda sob o controle do estado, foi de R$ 613 milhões. Gercyley, no entanto, pontua que esse prejuízo, que se acumula desde 1999, primeiro ano do primeiro Governo de Marconi Perillo (PSDB), pode chegar a R$ 20 bilhões até 2020. Ligado a Jorcelino Braga, ex-secretário da fazenda do governo de Alcides Rodrigues, antecessor do terceiro mandato de Perillo, Gercyley diz que de uma única tacada o atual governo impôs um prejuízo de R$ 6,5 bilhões à estatal quando, por pura vaidade política e desejo de vingança contra o governo de Alcides, Marconi Perillo, então governador eleito, enviou carta à direção da Caixa Econômica Federal pleiteando a anulação da operação de salvamento da CELG, entabulada pelo então governador Alcides Rodrigues e o governo federal. "Ao se declarar adversário de Alcides, o novo governo tratou de impor derrotas pontuais ao governo anterior e um dos alvos foi a CELG, que passava por uma situação crítica, que vinha sendo contornada pela equipe Alcidista", escreve Batista. O vice-presidente do PRP diz que a malfadada intervenção de Perillo foi "a certidão de óbito da CELG", e explica: "após três anos de longa negociação com o Governo Federal, a CELG finalmente seria recuperada por uma operação de crédito com amplas vantagens para o governo goiano", mas devido a intervenção de Perillo, que desejava ser o "pai" do contrato, a negociação se inviabilizou. E completa: "os prejuízos com a perda do controle acionário da CELG deverão alcançar mais de 20 bilhões de reais até 2020". No acordo conduzido por Perillo o controle acionário da CELG foi repassado a Eletrobras pela bagatela de R$ 56 milhões, ou 0,8% do seu valor de mercado. 

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