Após passar meses como suspeito de envenenar a mulher e o filho autista de nove anos, o subtenente do Exército Francilewdo Bezerra Severino, de 45 anos, foi considerado inocente durante a investigação policial.
A Polícia Civil afirmou, em coletiva de imprensa, que a mulher de Severino, Cristiane Renata, seria a responsável pelo envenenamento do filho e do subtenente. O homem está internado e o menino morreu.
De acordo com a polícia, Cristiane, de 35 anos, teria pedido ao marido para levar para casa vinho e sorvete de morango, o predileto do filho autista. Ela, então, teria envenenado os dois no momento em que consumiram os produtos.
O casal tinha outro filho além do autista, um menino de cinco anos que estava no quarto ao lado na hora do crime. A razão para o assassinato teria sido um seguro de vida do subtenente no valor de R$ 153 mil e do filho, no valor de R$ 25 mil. De acordo com a polícia, enquanto o subtenente trabalhava, Cristiane tinha procurado informações sobre como matar alguém por envenenamento.
Cristiane, segundo informações iniciais, está em Recife com um namorado e com a guarda da criança de cinco anos. Ela ainda não foi presa. O subtenente está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital do exército.
Na época do crime, Cristiane, que é graduada em educação física, fez parecer que o assassinato havia sido cometido pelo marido.
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