Na manhã de quarta-feira, 15/04, a equipe da Policial Civil da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Caldas Novas, sob o comando da Delegada, Dra. Sabrina Leles de Lima Miranda, deu cumprimento ao Mandado de Prisão Temporária expedido pelo Poder Judiciário de Caldas Novas, em desfavor de Paulo César da Cunha, de 29 anos.
A Polícia Civil informou que durante investigação de dois estupros de vulneráveis, contra duas crianças, uma de 3 e outra de 4 anos de idade, os policiais civis tomaram conhecimento de que Paulo César, que é pai e tio das crianças, já havia sido condenado na comarca de Caldas Novas, por ter violentado uma sobrinha de 6 anos de idade, usando da mesma forma de abuso, ou seja, introdução dos dedos nos órgãos genitais da criança.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o investigado havia se evadido de Caldas Novas, mas, na manhã de quarta-feira, 15/04, ele foi localizado e preso.
A Delegada informou que durante interrogatório, o investigado confessou ter abusado da própria filha, durante algumas oportunidades em que ficou sozinho com a criança, e detalhou ter esfregado seu órgão genital, na genitália da criança, além de ter introduzido os dedos na genitália dela – informou a Polícia Civil.
Uma das vítimas, a criança de quatro anos de idade apresenta quadro de infecção por Doença Sexualmente Transmissível – DST, denominada Condiloma Acuminado, uma das espécies de HPV, que somente se transmite por contato sexual, sendo que a criança encontra-se em intenso sofrimento físico devido à doença e está sendo submetida a tratamento médico-hospitalar.
A outra vítima, de três anos de idade, possui pequenas lesões na região genital, caracterizada por lesão produzida por toque manual. Após ser preso, Paulo César da Cunha foi recolhido na Unidade Prisional de Caldas Novas, e se encontra à disposição do Ministério Público e do Poder Judiciário, já que ao final das investigações, a Polícia Civil representará pela Prisão Preventiva do mesmo, a fim de que ele aguarde seu julgamento preso.
Sabrina Leles informou que as crianças encontram-se em atendimento médico e psicológico, visando que consigam apoio para superar o trauma dos abusos sexuais sofridos. (Fonte: Polícia Civil, via e-mail, encaminhado à nossa redação por Ricardo Torres Chueire e Sabrina Leles)
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