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| ADOLESCENTE DE 16 ANOS MORTO EM CONFRONTO COM A POLICIA DE CALDAS NOVAS |
A morte ronda os jovens de Goiás. Conforme pesquisa quantitativa da quinta edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado ontem pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Goiás está na sétima posição do ranking nacional. O levantamento científico nacional diz respeito aos dados de 2012.
Para cada cada mil adolescentes, o Estado registrou um índice de 4,82 – considerado preocupante pelos especialistas em violência. Conforme o levantamento, Alagoas registrou o maior índice de mortes violentas, com IHA de 8,82. Bahia (8,59) e Ceará (7,74) ocupam a segunda e terceira posição na vexatória lista.
A pesquisa é uma variação mais específica do “Mapa da Violência”, divulgada anualmente pelo Instituto Sangari. O estudo é baseado nos dados do Data SUS, principal banco de dados para avaliar as mortes e suas causas.
A pesquisa da Secretaria de Direitos Humanos sugere que algumas das cidades da Região Metropolitana do Distrito Federal, caso de Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás e Luziânia, tenham um índice ainda maior de letalidade. Nelas, o IHA estaria acima de seis.
Sem programas
Em Goiás, a banalização do mal contra a vida de crianças e adolescentes assusta os pesquisadores da Secretaria de Direitos Humanos. O Estado não tem em específico uma política pública que combata a violência contra adolescentes nem que aprimore as investigações. Os dados sugerem que existe uma escalada de violência contra os menores.
O caso de Matheus Moraes é um exemplo. Ele foi assassinado, no Setor Vila Nova, em setembro de 2014. A mãe o esperava na porta da igreja. Mas acabou o encontrando morto na calçada. Para a polícia, é apenas mais um caso de homicídio.
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| Goianos na lista da morte Matheus Henrique de Moraes, de 15 anos, foi morto no Setor Vila Nova, em Goiânia: jovem estava em pit dog quando foi alvejado(Foto:Divulgação) |
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