
Desesperada ao ver o pai daquele jeito, a moça acabou entrando numa das salas e falando com Dr. César Esteves, que ligou para a Santa Casa e encaminhou o paciente para fazer a tomografia.
Ela questiona a razão desse desencontro de informações e por que ignoraram o outro problema que poderia ser grave, como um avc - no fim a suspeita é de que seja isquemia cerebral e uma outra tomografia será realizada?
Outro problema na UPA Central com o mesmo aposentado foi com um dos médicos, que segundo o relato da filha, fez com que seu pai se sentisse discriminado. "Meu pai me disse que o tal médico falou com todos os pacientes, mas quando chegou a vez dele solicitou a uma enfermeira que fosse vê-lo".
A filha conta que o pai questionou o médico sobre sua atitude. "Não nego que meu pai seja muitas vezes mal educado e acabou chamando o médico de moleque. Este por sua vez, o agarrou numa suposta tentativa de agressão, no que foi contido por um outro médico".
A filha do paciente conta que o mesmo foi levado para fora por um guarda municipal, mas antes disso o médico disse que estaria no dia seguinte por volta das sete horas da manhã e que se ele quisesse poderiam resolver as suas diferenças. O GM sugeriu que o aposentado fizesse um BO, mas ele resolveu não fazer o registro."Não é fácil trabalhar no UPA, com inúmeros atendimentos e forte pressão. A postura do paciente não está certa, mas a postura desse médico está correta? Existem algumas regras ou normas no trato com pacientes?", questiona a filha do aposentado.
Em nota, a Coordenação das Urgências informa que será aberta uma sindicância para apurar as denúncias da usuária Renata Macieira e afirma que ainda medidas severas estão sendo tomadas contra aqueles que atuam de maneira a lesar o sistema público de saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário