O acidente ocorreu por volta das 10h. Na ocasião, um veículo modelo Celta, cor branca, seguia na direção de Corumbaíba, quando o condutor Rogério Ferreira da Silva, de 29 anos, perdeu o controle da direção e colidiu com outro automóvel, que não conseguiu desviar e bateu no lado do passageiro.
Com o impacto, o Celta parou no barranco às margens da rodovia. Além do motorista, Hildo Pereira de Lima, de 37 anos, Lucas Vieira Amorim, 23, também morreu na hora. No outro veículo, modelo Gol, duas pessoas residentes em Pará de Minas foram encontradas.
Aos 60 anos, Maria das Dores Medeiros estava no banco de passageiro quando ocorreu a colisão, falecendo no local. Ao seu lado, o motorista José Luiz da Silva, que havia completado 70 anos no mês anterior, chegou a ser encontrado com vida, mas não resistiu aos ferimentos.
Foram necessárias duas equipes do 10º Pelotão de Bombeiros para o atendimento. Quem acompanhou de perto a situação relata os momentos no intuito de salvar o homem. “Estivemos no local e infelizmente encontramos quatro pessoas sem vida. De início, conseguimos manter o condutor do veículo Gol com sinais vitais. Mesmo assim, ele não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo no caminho ao Pronto Socorro Municipal”, afirmou o cabo Guedes.
Dentro do veículo Celta, foram localizados diversos equipamentos e materiais, entre tablets, brinquedos, celulares, relógios, eletrônicos e bolsas, além de notas provenientes do Paraguai. Apesar de a perícia não ser concluída, acredita-se que os ocupantes do veículo, que residiam em Caldas Novas (GO) seguiam para a cidade após retornarem de compras fora do país.
Questionado acerca do perigo em viagens de longa distância, o cabo Guedes aproveitou para orientar a população, além de reforçar a precaução durante o percurso.
“Ainda não há como afirmar as causas e se os rapazes realmente vinham do Paraguai, mas nesse caso, a principal indicação é redobrar a atenção. Viagens como essa de longo prazo exigem um cuidado muito maior e o descanso é fundamental. Muitas vezes os motoristas optam por se descolar logo após as compras, correndo riscos que podem ser inevitáveis”, completou.
Fonte: Gazeta do Triângulo
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