Suspeito de desviar dinheiro público na Assembleia
Legislativa de Goiás, Antônio Pires Perillo, irmão do governador Marconi
Perillo (PSDB), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-GO)
por crime de peculato.
Resultado da operação Poltergeist, que
apura a contratação de funcionários fantasmas, a acusação apresentada ao
Tribunal de Justiça também cita o envolvimento no esquema criminoso do
deputado estadual tucano Daniel Messac, dos vereadores Divino Rodrigues
dos Reis (PROS), de Goiânia, e Fábio de Souza Santana (PDT), de
Minaçu, e outras 32 pessoas.
Alvo de investigações do MP-GO há
mais de um ano, o esquema de desvio de recursos era realizado com a
contratação de servidores para os gabinetes, que não trabalhavam na
Assembleia e tinham que devolver de 80% a 90% das remunerações recebidas
por transferência bancária ou em espécie.
Segundo o MP-GO, o
esquema era comandado pelo diretor-geral da Assembleia, Milton Campos, e
seu irmão, Adailton Ferreira Campos, responsável por aliciar as pessoas
contratadas e recolher a parte das remunerações mensais.
Os
nomes dos contratados também seriam indicados pelo irmão do governador
Marconi Perillo. Com o escândalo, Milton Campos foi exonerado do cargo.
Nas apurações dos crimes, os promotores constataram ainda que o grupo
utilizava notas fiscais de serviços não realizados para desvio de
recursos do gabinete, carro oficial para tarefas particulares e
promoviam o direcionamento de processos licitatórios. As pessoas citadas
na denúncia vão responder por formação de quadrilha, peculato, lavagem
de dinheiro e fraude à licitação.
O MP-GO solicitou ainda o
afastamento imediato do deputado Daniel Messac e dos vereadores Divino
Rodrigues dos Reis e Fábio de Souza Santana.
A suspensão do
exercício das funções públicas e da validade das nomeações também foi
pedida contra Adailton Ferreira Campos e outros 30 acusados.
O volume desviado pela quadrilha ainda não foi divulgado pelo MP-GO. Em Goiás, a operação foi promovida pela Procuradoria-Geral de Justiça, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP e o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Segundo o procurador-geral de Justiça, Lauro Machado Nogueira, as investigações continuam e novos fatos devem ser divulgados nos próximos dias. Estão em avaliação os materiais apreendidos como computadores, documentos e dinheiro.
O volume desviado pela quadrilha ainda não foi divulgado pelo MP-GO. Em Goiás, a operação foi promovida pela Procuradoria-Geral de Justiça, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP e o Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Segundo o procurador-geral de Justiça, Lauro Machado Nogueira, as investigações continuam e novos fatos devem ser divulgados nos próximos dias. Estão em avaliação os materiais apreendidos como computadores, documentos e dinheiro.
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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