Do Escrevinhador
Os campos de Búzios, entorno de Iara, Florim e nordeste de Tupi, que o governo federal contratou a Petrobras para explorar, têm potencial para produção de 10 bilhões a 14 bilhões de barris.
Uma conta rápida: o barril do petróleo é comercializado hoje por US$ 112, ou seja, se não houver um terremoto no setor, a exploração renderá mais de US$ 1 trilhão, arredondando para baixo.
O custo de produção no pré-sal gira em torno de US$ 40, então esse negócio renderá um lucro de mais de R$ 1,3 trilhão (com o câmbio de hoje).
O contrato entre a Petro-Sal, empresa do governo federal (100% estatal), e a Petrobras, que é mista, prevê que o Estado brasileiro terá participação de 76,2% do que for explorado na área.
Com isso, 23,8% dos rendimentos ficarão com a Petrobras, que serão divididos entre os portadores de ações ordinárias e ações preferenciais (veja abaixo).
A ação preferencial é um tipo de parcela representativa do capital social de uma empresa, que não confere direito a voto, mas dá prioridade na distribuição de dividendos.
A maior parte das ações preferenciais da Petrobras estão nas mãos de acionistas privados. Ou seja, o mercado ficará com mais da metade dos rendimentos da empresa com a exploração desses campos. No entanto, a outra parte ficará com os representantes do poder público que têm ações da empresa.
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