Peru e Chile também manifestam reprovação aos ataques indiscriminados de Israel contra território palestino
São Paulo – Os governos de Peru e Chile anunciaram
hoje (30) que decidiram chamar para consultas seus embaixadores em
Israel, assim como fizeram outros países, entre eles o Brasil, sobre a
sucessão de ofensivas militares contra a Faixa de Gaza, que provocou
várias mortes.
O Ministério das Relações Exteriores do Chile disse em nota oficial que "observa com grande preocupação e desalento" as operações militares de Israel em território palestino, que representam "um castigo coletivo" à população civil em Gaza e não respeitam "normas fundamentais do direito internacional humanitário".
O Chile condenou o lançamento de foguetes por parte do Hamas contra alvos civis em Israel, mas especificou que "a escala e intensidade das operações israelenses em Gaza vulneram o princípio de proporcionalidade no uso da força", um requisito "indispensável" para justificar a legítima defesa.
"O Chile reitera seu apelo a favor do término imediato das hostilidades, o que permitirá o início de uma operação de apoio humanitário para socorrer os milhares de deslocados internos e vítimas civis, em particular as crianças", acrescentou o ministério.
Membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Chile tem a maior comunidade palestina fora do mundo árabe, com cerca de 400 mil pessoas, em sua maioria descendentes de imigrantes que professam a religião católica.
Por sua vez, o o Ministério das Relações Exteriores do Peru emitiu comunicado oficial para chamar seu embaixador em Israel para consulta. "Devido à gravidade da situação, e em coordenação com governos de outros países da região, nesta data o Peru decidiu chamar para consulta seu embaixador em Israel", diz a nota.
No documento, foi declarado que o Peru acompanhou "com extrema preocupação" a violência no Oriente Médio e que "lamenta profundamente a interrupção do cessar-fogo com novas operações militares de Israel em Gaza que causaram a perda de vidas humanas que se somam às mais de mil vítimas, muitas delas civis, mulheres e crianças".
"Estes graves fatos afetam a paz e constituem uma nova e reiterada contravenção das normas elementares do direito internacional humanitário. O Peru ressalta, além disso, sua rejeição ao lançamento de foguetes e a qualquer tipo de ataque contra a população civil em Israel", acrescenta o texto.
No dia 23 de julho, o Brasil também retirou o seu embaixador de Israel. Em uma nota divulgada à imprensa, o Itamaraty subiu o tom das críticas aos ataques israelenses e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza". Como resposta, um porta-voz israelense chamou o Brasil de politicamente irrelevantes e de anão diplomático.
Na RBA
O Ministério das Relações Exteriores do Chile disse em nota oficial que "observa com grande preocupação e desalento" as operações militares de Israel em território palestino, que representam "um castigo coletivo" à população civil em Gaza e não respeitam "normas fundamentais do direito internacional humanitário".
O Chile condenou o lançamento de foguetes por parte do Hamas contra alvos civis em Israel, mas especificou que "a escala e intensidade das operações israelenses em Gaza vulneram o princípio de proporcionalidade no uso da força", um requisito "indispensável" para justificar a legítima defesa.
"O Chile reitera seu apelo a favor do término imediato das hostilidades, o que permitirá o início de uma operação de apoio humanitário para socorrer os milhares de deslocados internos e vítimas civis, em particular as crianças", acrescentou o ministério.
Membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Chile tem a maior comunidade palestina fora do mundo árabe, com cerca de 400 mil pessoas, em sua maioria descendentes de imigrantes que professam a religião católica.
Por sua vez, o o Ministério das Relações Exteriores do Peru emitiu comunicado oficial para chamar seu embaixador em Israel para consulta. "Devido à gravidade da situação, e em coordenação com governos de outros países da região, nesta data o Peru decidiu chamar para consulta seu embaixador em Israel", diz a nota.
No documento, foi declarado que o Peru acompanhou "com extrema preocupação" a violência no Oriente Médio e que "lamenta profundamente a interrupção do cessar-fogo com novas operações militares de Israel em Gaza que causaram a perda de vidas humanas que se somam às mais de mil vítimas, muitas delas civis, mulheres e crianças".
"Estes graves fatos afetam a paz e constituem uma nova e reiterada contravenção das normas elementares do direito internacional humanitário. O Peru ressalta, além disso, sua rejeição ao lançamento de foguetes e a qualquer tipo de ataque contra a população civil em Israel", acrescenta o texto.
No dia 23 de julho, o Brasil também retirou o seu embaixador de Israel. Em uma nota divulgada à imprensa, o Itamaraty subiu o tom das críticas aos ataques israelenses e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza". Como resposta, um porta-voz israelense chamou o Brasil de politicamente irrelevantes e de anão diplomático.
Na RBA
Nenhum comentário:
Postar um comentário