O
líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler, fez uma intervenção pessoal
para proteger o Ernst Hess, um judeu que fora seu antigo comandante nas
trincheiras de Flandres, durante a Primeira Guerra Mundial.
Em
uma carta de 27 de agosto de 1941 para a GESTAPO, Heinrich Himmler,
principal responsável pelo extermínio industrial de judeus em campos de
concentração, instruiu a polícia secreta nazista para permitir que Hess
fosse protegido de perseguição e deportação por "desejo pessoal do
Führer".Himmler
também instruiu a todas as autoridades que o velho companheiro de
Hitler não era "para ser importunado de qualquer forma".A carta foi descoberta em um arquivo de GESTAPO por Susanne Mauss, editora do jornal Jewish Voice From Germany.
Mesmo
tendo sido condecorado como herói da Primeira Guerra, sua vida começou a
se complicar em 1936, quando as leis nazistas o forçaram a se demitir
do cargo de juiz. Também há relatos de que neste mesmo ano Hess foi
espancado diante de sua própria casa por uma gangue de nazistas. Os
favores do Führer lhe permitiram fugir para a Itália sem ser
identificado como judeu, entretanto, a partir de 1942 o cerco da solução
final trouxe até mesmo para Hess o perigo da marte. Seus familiares
foram todos deportados para campos de concentração, e ele só não teve o
mesmo destino por ser casado com uma cristã.
Ursula
Hess, sua filha que hoje tem 88 anos, falou que, segundo relatos de seu
pai, o contato com Hitler só foi possível através de outro combatente
que esteve na companhia em Flandres, Fritz Wiedemann tinha se tornado
assessor de Hitler e foi o grande articulador das concessões cedidas ao
judeu. Hess tinha poucas lembranças do jovem soldado Adolf Hitler, mas
destacava que Adolf não tinha amigos e se mantinha muito isolado.
Leia a Carta:
Fonte: História Ilustrada
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