sábado, 26 de julho de 2014

O Judeu protegido de Adolf Hitler


O líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler, fez uma intervenção pessoal para proteger o Ernst Hess, um judeu que fora seu antigo comandante nas trincheiras de Flandres, durante a Primeira Guerra Mundial.
Em uma carta de 27 de agosto de 1941 para a GESTAPO, Heinrich Himmler, principal responsável pelo extermínio industrial de judeus em campos de concentração, instruiu a polícia secreta nazista para permitir que Hess fosse protegido de perseguição e deportação por "desejo pessoal do Führer".Himmler também instruiu a todas as autoridades que o velho companheiro de Hitler  não era "para ser importunado de qualquer forma".A carta foi descoberta em um arquivo de GESTAPO por Susanne Mauss, editora do jornal Jewish Voice From Germany.
Mesmo tendo sido condecorado como herói da Primeira Guerra, sua vida começou a se complicar em 1936, quando as leis  nazistas  o forçaram a se demitir do cargo de juiz. Também há relatos de que neste mesmo ano Hess foi espancado diante de sua própria casa por uma gangue de nazistas. Os favores do Führer lhe permitiram fugir para a Itália sem ser identificado como judeu, entretanto, a partir de 1942 o cerco da solução final trouxe até mesmo para Hess o perigo da marte. Seus familiares foram todos deportados para campos de concentração, e ele só não teve o mesmo destino por ser casado com uma cristã.
Ursula Hess, sua filha que hoje tem 88 anos, falou que, segundo relatos de seu pai, o contato com Hitler só foi possível através de outro combatente que esteve na companhia em Flandres, Fritz Wiedemann tinha se tornado assessor de Hitler e foi o grande articulador das concessões cedidas ao judeu. Hess tinha poucas lembranças do jovem soldado Adolf Hitler, mas destacava que Adolf não tinha amigos e se mantinha muito isolado.
Leia a Carta:
  Fonte: História Ilustrada

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