quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sebastião Murad: Deputado é como viado!


O ex-deputado Sebastião Murad deu uma explicação, digamos, pouco ortodoxa para o fato de não se sentir à vontade sentando na cadeira de depoentes, ontem (3), ao participar de uma oitiva na CPI dos Combustíveis, na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.
Ao ser orientado pelo presidente da Comissão a ir para o local reservado a ele, Murad disse que sentaria à mesa, junto aos parlamentares.
E justificou: “Deputado é como viado: não existe ex”.
Conheci, (Eu, Robson Maia), Sebastião Murad, quando o mesmo era proprietario da Rádio Eldorado de Codó, presidente do Moto Clube e Deputado Estadual, no Maranhão e em seu  terceiro mandato. Ele sempre foi muito direto e satirizava a política com seus refrões e frases de efeito. Mas pouco estive com Sebastião,pois o mesmo tinha sua vida empresarial, pessoal e política, na capital do Estado, São Luís do Maranhão.
Certa vez ao chegar em Codó me chamou em particular e me questionou: Robson o que está acontecendo aqui?
Eu então respondi com outra pergunta:
Sobre o que?
Ele então explicou:
É que a classe politica de Codó, (naquela época quem era o grande chefe politico de Codó,era nada menos, nada mais que Biné Figueredo), está reclamando do teu programa. Eles ligam, mandam telegrama e direto estão no meu gabinete pedindo para eu tirar você do ar!
Nesse momento eu fiz a seguinte colocação:
Sebastião tira o meu programa do ar e  peça a opinião do ouvinte, se eu devo ou não volta para o rádio!
Foi exatamente o que acontecei. Por uma semana toda a programação da radio Eldorado AM de Codó perguntava para o ouvinte: Robson Maia deve ou não voltar para o rádio?
Foram mais de 500 cartas de ouvintes de todas as parte de Codó e região. Todos sentiram a falta do programa Batalhas e conflitos, a qual eu comandava de segunda a sexta, a partir das 14:00 horas até as 15:00Hrs.

Sebastião Murad foi vencido pela voz do povo. Eu voltei duas semanas depois e mais  radical do que antes. A voz da contestação contra os poderosos estava de volta, desta fez, pela as cartas do povo. Era o ano de 1995!
Texto e Informações: Robson Maia




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