segunda-feira, 16 de junho de 2014

Presos suspeitos de integrar quadrilha que assaltava residências, em GO


Grupo era de São Paulo e viajava para Itumbiarapara cometer os crimes. Eles usavam ferramentas especializadas para destrancar as fechaduras.

Agentes do Grupo Especial de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Gepatri) prenderam neste domingo (15) dois homens, de 31 e 23 anos, e uma mulher, de 32, suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubos a residências de Itumbiara, no sul de Goiás. 

O grupo era de São Paulo e alugava uma casa no município goiano onde organizavam e cometiam os crimes e depois voltavam para a capital paulista levando o produto dos roubos.

"Eles escolheram Itumbiara devido ao alto poder aquisitivo de parte da população e também pela facilidade de fuga, pois a cidade fica próximo a Minas Gerais", disse o delegado responsável pela operação Rogério Moreira da Silva.

De acordo com a polícia, a quadrilha era composta por cinco pessoas, mas dois dos integrantes estão em São Paulo pois não conseguiram acompanhar o restante do grupo na nova sequencia de assaltos. Eles agiam sempre de madrugada, em bairros de alto padrão aquisitivo. 

O grupo usava equipamentos especiais para conseguir destrancar as fechaduras das residências sem a necessidade de arrombá-las. Segundo algumas vítimas relataram aos agentes, os criminosos entravam nas residências e, armados, rendiam a família. Em seguida, levavam todos os itens de valor do local.

Após investigações, os policiais conseguiram localizar a residência alugada pelos criminosos e prendê-los em flagrante no momento em que voltavam de um dos assaltos. Com os suspeitos foram encontrados televisores, joias, roupas de marca, computadores celulares e cosméticos. 

Além desses itens, os agentes também encontraram uma pistola de uso restrito a polícia e dezenas de ferramentas para destrancar as fechaduras. Os três integrantes presos confessaram os crimes, de acordo com o delegado.

Os três foram indiciados por furto qualificado, porte ilegal de arma e associação criminosa. Se condenados, cada um dos suspeitos pode ficar preso por até 20 anos. Eles foram encaminhados para o Presídio Municipal de Itumbiara, onde vão ficar à disposição da Justiça.

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