A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo traçou o perfil dos mortos e desaparecidos políticos no Brasil no período de 1964 a 1985. Após uma análise extensiva dos dados, chegou à conclusão de que a maioria das vítimas do regime era composta por trabalhadores e jovens.
Das 437 pessoas que constam no dossiê feito pela Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos Políticos (258 mortos e 179 desaparecidos), 248 (o que corresponde a 56% do total) eram trabalhadores, 125 estudantes e 35 militares.
Entre os trabalhadores, a maioria era formada por operários (55), mas da lista também constam camponeses (40), professores (23), bancários (17), jornalistas (12), advogados (9), engenheiros (6) e religiosos (3).
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