Jornalista Carlos Matos é encontrado morto em hotel de Codó
O jornalista Carlos Matos foi encontrado morto na manhã deste domingo por funcionários do Hotel Janaína, no centro da cidade Codó. De acordo com informações do hotel, onde o jornalista estava hospedado, Carlos Matos entrou no quarto sexta-feira (24) e não saiu mais.
Hoje pela manhã os funcionários resolveram abrir o quarto e encontraram o corpo no chão. O corpo do jornalista já estava em estado de putrefação o que indica que a morte aconteceu ainda na sexta-feira. A suspeita é que a causa morte tenha sido infarto.
Carlos Matos, atualmente, escrevia um jornal impresso (O Jornal). Ainda não há informação sobre familiares do jornalista e o corpo foi levado ao HGM. Ainda não foi definido onde será sepultado, mas por já está em decomposição o enterro deve ser realizado ainda hoje.
ANO PASSADO:
Carlos Matos 55 anos – uma história de vida dedicada ao jornalismo:
O jornalista, Carlos Matos, comemorou na tarde deste domingo (29) seus 55 anos de vida ao lado de um grupo de amigos convidados, seletivamente, pelo aniversariante para um almoço na Nova Casa da Picanha (Av. Santos Dumont).
Estiveram presentes os comunicólogos Daniel Sousa, Silvestre Néres, Veridiano Sousa, Acélio Trindade e Mailson (o homem do blog dos blogs). Por ocasião da passagem, tomamos a liberdade de entrevistá-lo para mostrar aos nossos leitores um pouco da história deste grande jornalista.
Carlos é natural de Manaus, capital do Estado Amazonas, onde iniciou sua vida de comunicador na Rádio Baré. Seus primeiros passos, ainda aos 20 anos de idade, foram como repórter esportivo. Depois desta primeira experiência começou a estudar jornalismo pela Universidade do Amazonas (equivalente à federal daquele Estado) e, ao concluir, escreveu pela primeira vez para o JORNAL DO COMÉRCIO.
SUA CHEGADA AO MARANHÃO
Só então começa a sua história aqui no Estado do Maranhão quando fora transferido para a capital, São Luís, como jornalista do grupo Diário dos Associados que mantinha uma rede de jornais impressos, à época, no Norte e no Nordeste.
“Em Manaus eu já tive meus primeiros passos como locutor esportivo e, posteriormente, me formei jornalista e comecei a trabalhar no Jornal do Comércio, lá em Manaus, era um jornal do Diário dos Associados e, com isso, eu consegui que eu fosse transferido para a cidade de São Luís, onde eu passei a trabalhar no jornal chamado A TRIBUNA, que pertencia ao Diário dos Associados, na época” contou ao blog
Seu talento como jovem jornalista o fez permanecer no Maranhão mesmo depois da extinção de seu vínculo com o Diário dos Associados. Carlos militou na TV Cidade (afiliada da então Rede Bandeirantes) e na rádio Timbira (rádio estatal do Maranhão).
“Com a extinção do jornal do Diário dos Associados eu passei a trabalhar em um jornal chamado O GUAPORÉ , jornal local de São Luís e eu passei a atuar como editar, posteriormente eu fui trabalhar numa TV chamada TV Cidade, filiada ao grupo Bandeirantes (atualmente Band)”, relatou
DA RÁDIO TIMBIRA À CODÓ
Ainda na TV Cidade São Luís reencontrou Jonas Filho (que também é natural do Amazonas). Juntos trabalharam na rádio do Governo do Estado e no ano 2000, após cerca de 10 anos na capital maranhense, ambos, no fim do primeiro mandato do ex-prefeito, Ricardo Archer, vieram para Codó.
“Foi quando fomos trabalha na rádio TIMBIRA (São Luís) eu na área de esporte e ele noticiarista diariamente, eu fazia somente nos fins de semana quando tinha jogo de futebol e com a vinda dele para Codó ele me convidou também pra vir prá cá. Foi no ano 2000, numa época dessa de final de ano (…) me lembro bem era uma véspera de natal”, frisou
NASCE ‘O JORNAL’
No ano seguinte à sua chegada à Codó (2001), Carlos Matos criou O JORNAL, periódico que está até hoje com edições semanais cobrindo os principais fatos de Codó e região. Depois de criar O Jornal, o jornalista, diferente de Jonas que ficou com os Archer, seguiu para o grupo da oposição comandado por Biné Figueiredo ganhando espaço na mídia televisiva do município com seu inesquecível MOMENTO SOCIAL.
“Fui tocado pela necessidade de se ter um jornal aqui na cidade de termos um jornal local e comecei a fazer O JORNAL, nessa época, como hoje em dia ele era semanal e acabei sendo convidado por Biné Figueiredo para ir trabalhar na TV Cidade onde nós tínhamos um programa chamado MOMENTO SOCIAL que foi o que me fez ter toda essa popularidade que, hoje em dia, graças à Deus, eu me orgulho de ter aqui na cidade de Codó’, afirmou
MUDANÇA EM 2004
Em 2004, Matos migrou para Timon onde reside até hoje. Seguindo seu inseparável faro de jornalista competente, que é sem a menor sombra de dúvidas, criou a rádio comunitária Planalto Formosa, isso após se tornar presidente da comunidade de moradores do bairro que leva o nome da emissora.
Atualmente das seis da manhã às 8h, Carlos comanda o programa de maior audiência de Timon, intitulado Bate-papo com Carlos Matos.
“Lá em Timon, eu criei uma rádio chamada RÁDIO PLANALTO FORMOSA, eu me tornei presidente da associação dos moradores e com essa associação nós criamos a emissora de rádio que mantenho até hoje, tô, inclusive, tentando transformá-la numa rádio convencional, já tem o processo lá no Ministério das Comunicações, já que Timon não tem nenhum rádio convencional”
“Esse programa todo tipo de assunto do policial ao social e o fundamento do programa é a entrevista porque se chama bate-papo com o Carlos Matos”, concluiu
ELE TEM NOVOS SONHOS
Com 55 anos bem vividos, Carlos hoje é evangélico, da denominação Universal do Reino de Deus, e está cheio de projetos pessoais que planeja executar antes que a terceira idade lhe bata a porta.
Um deles é transformar sua marca O JORNAL em um impresso diário.
“Eu quero colocar um jornal diário aqui na nossa cidade de Codó quero que O JORNAL se transforme num jornal diário para que nós possamos ter a notícia impressa, se Deus quiser 2014 me trará essa oportunidade de realizar esse sonho’, revelou com confiança nesta realização.
Ao nosso estimado amigo jornalista nossos desejos de toda sorte e saúde do mundo. Os maranhenses agradecem sua presença conosco e toda a sua contribuição como grande profissional que tens provado ser ao longo desta abençoada carreira muitas vezes, sabemos, incompreendida.
FONTE: BLOG DO ACÉLIO
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