O caso está no Superior Tribunal de Justiça: o ex-ditador Emílio Médici adotou como filha a neta Cláudia, para que ela pudesse receber pensão após sua morte.
Com o falecimento do avô [em 1985] e [, em 2003,] da avó (que, com a adoção, tinham virado seus pais), Cláudia pediu parte da herança. Houve resistência de uma ala da família e o caso foi para a Justiça.
Mas o importante não é a briga familiar: é o golpe de adotar a neta para que recebesse uma pensão à qual não teria direito.
Não há outro motivo para virar filha dos avós, já que Cláudia tinha pais vivos e com eles morava.
E há quem, irritado com políticos que mamam nas tetas do Estado, defenda a volta dos militares.
[Observação deste blog: essa mamata que favorecia os militares foi extinta pelo Congresso durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), por iniciativa do presidente da República. As pessoas que já haviam adquirido esse direito absurdo -- muitas delas com excelentes empregos -- continuarão recebendo esse dinheiro público até morrerem.]
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