Num primeiro momento, pensava-se que Goiás teria basicamente três candidatos a governador: Iris Rezende, do PMDB, Marconi Perillo, do PSDB, e Vanderlan Cardoso, do PSB. Este seria o nome da terceira via. Porém, se Júnior do Friboi for candidato pelo PRTB, a terceira terá dois candidatos.
Se saírem dois candidatos da terceira via, a tendência é que Vanderlan canibalize Friboi e este canibalize aquele, atomizando ou, mesmo, dinamitando o eleitorado típico da terceira via — aquele que não vota no governo ou no candidato tradicional da oposição. Outra questão é que o eleitorado ficará confuso: quem de fato é o nome da terceira via — Vanderlan ou Friboi? Prenuncia-se um quadro complicado para os dois, que se tornariam, assim, candidatos-Titanic desde o início.
Se saírem quatro candidatos, dividindo o eleitorado que vota na oposição, a eleição pode se tornar mamão com açúcar para o governador Marconi Perillo ou, quem sabe, para Iris Rezende. O certo é que, com quatro nomes, o segundo turno possivelmente estará garantido, mas sem a presença da terceira via, a “novidade” — e sim, mais uma vez, com Marconi e Iris. Vanderlan e Friboi se tornarão, deste modo, coadjuvantes.
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