O sargento Sérgio atuaria irregularmente como segurança da casa de shows. Mas, de acordo com a irmã da vítima, Fernanda Martins, 26 anos, uma funcionária disse que o militar estava de folga no dia da confusão.
— Um policial foi até o Bailão e ouviu de uma funcionária que o Sérgio estava de folga. O Gustavo falou que foi o Sérgio que atirou, mas ele não apareceu, nem sei o nome todo dele.
As investigações se arrastam há três meses na Corregedoria-Geral da Polícia Civil, mas até hoje não houve conclusão do inquérito. Segundo o delegado Daniel Teixeira, já foram ouvidas 58 testemunhas e recolhidas três armas para exames. Onze perícias e 33 ofícios foram realizadas. Enquanto isso, o delegado Gustavo Assunção, filho do dono do bailão, o empresário Marcos Assunção, continuatrabalhando na 3ª Delegacia de Ribeirão das Neves e recebendo normalmente, segundo o Portal Transparência do Governo de Minas Gerais.
O exame de balística pode definir a questão. Com a morte do jovem, a polícia retirou o projétil que ficou alojado na cabeça de Thiago Martins. O laudo deve ficar pronto no próximo mês.
O crime
Além de Thiago de Souza, o irmão dele, Elias Souza Martins, de 18 anos, ficou ferido por um pedaço de garrafa no meio da confusão ocorrida durante o Bailão Sertanejo.
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