Felipe Recondo, do jornal Estado de S. Paulo, produzia reportagem sobre gastos com reformas nos gabinetes e apartamentos dos ministros, além de despesas com viagens; foi por isso que o presidente da suprema corte, Joaquim Barbosa, o acusou de "chafurdar no lixo"; acovardado, Estadão, que se orgulha de ter combatido a censura no Brasil, ainda não saiu em defesa de seu profissional
247 - É mais grave do que se imaginava a agressão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ao repórter do Estado de S. Paulo, Felipe Recondo. O ministro, que atribuiu seus ataques desferidos contra o jornalista a uma dor nas costas, na verdade, poderia estar tentando intimidá-lo em razão de uma reportagem investigativa. Segundo duas notas publicadas no Painel da Folha de S. Paulo desta quarta-feira, Recondo apurava a gastança do STF com mordomias, como reformas nos gabinetes, nos apartamentos e viagens. Leia, abaixo, as notas publicadas por Vera Magalhães, do Painel da Folha:
Onde dói 1 Apontada como justificativa por Joaquim Barbosa, a crônica dor nas costas do presidente do STF não é o motivo do destempero verbal com que ele se dirigiu a um jornalista ontem.
Onde dói 2 A irritação do ministro se deve a levantamentos em curso por parte da imprensa sobre gastos com reformas nos gabinetes e apartamentos dos ministros, além de viagens. Os dados referentes ao presidente da corte teriam chamado a atenção.
Curiosamente, o jornal Estado de S. Paulo, que se orgulha de ter combatido a censura no Brasil e que patrocinou a vinda ao Brasil de Yoani Sánchez, segundo o jornal, um símbolo pela luta da liberdade expressão, ainda não saiu em defesa de seu profissional.
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