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Irregularidades em contrato de serviços de engenharia deixa prejuizo superior a 3 milhões em Caldas Novas
O promotor de Justiça Publius Lentulus Alves da Rocha, da comarca de Caldas Novas propôs ação civil pública contra o ex-prefeito do município e atual deputado estadual, Evando Magal, a ex-prefeita e atual vereadora, Magda Mofatto, a empresa Senha Engenharia S/C, o representante legal desta, Francisco Humberto Rodrigues da Cunha, e os ex-diretores do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Demae) Cristiano Nicolau Gomes, Jorge Humberto da Silva e Flávio de Paula Canedo. Os réus são acusados de atos de improbidade administrativa. Na ação, o promotor pede liminarmente a indisponibilidade dos bens dos envolvidos. O prejuízo estimado pelo MP aos cofres público é superior a R$ 3 milhões.
De acordo com a ação, o Contrato nº 1/2002, entre o Demae e a empresa Senha para a prestação de serviços técnicos profissionais de engenharia, foi feito sem o devido processo licitatório, fundamentando na inexigibilidade. Contrariando o que a Lei de Licitações exige, nenhum termo de inexigibilidade foi estabelecido para o acordo de 34 meses com a empresa. Ainda segundo a ação, posteriormente, sem qualquer termo aditivo, o contrato foi estendido diversas vezes, totalizando 70 meses de acordo, o que é proibido pela Lei nº 8.666/93. A norma fixa em 60 meses o tempo máximo de prorrogações, admitindo chegar a 72 em casos e condições especiais.
Conforme o promotor, na administração de Magna Mofatto o contrato sofreu seis adiantamentos sucessivos. Também durante este período, houve um acréscimo de aproximadamente 34% no valor mensal pago à empresa, que era de R$ 39.078,40. Na averiguação feita pelo MP, por meio dos relatórios expedidos pelo Tribunal de Contas dos Municípios, não havia causa técnica para tal aumento. Publius Rocha aponta que esses procedimentos acarretaram o enriquecimento ilícito dos réus Senha Engenharia S/C e Francisco Cunha, tendo como co-responsáveis os ex-prefeitos, que aprovaram a celebração do contrato, as renovações e autorizaram os pagamentos. Os administradores municipais ainda escolheram os ex-diretores do Demae, os quais atuaram na fraude da licitação, firmando os contratos e aditivos.
TODOS SÃO FARINHA DO MESMO SACO. |
Fonte: MP-GO
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