quarta-feira, 23 de maio de 2012

POLICIAL É SUSPEITO DE ASSASSINAR COMERCIANTE


Crime aconteceu na noite de domingo (20), no Setor Leste Universitário.
Segundo a PM, vítima teria reagido a abordagem policial; familiares negam.
Um policial militar do Grupamento Aéreo é suspeito de assassinar a tiros um comerciante de 43 anos no Setor Leste Universitário, em Goiânia, na noite de domingo (20). Ele era dono de um supermercado no bairro e, segundo testemunhas, os disparos foram efetuados pelo policial.
De acordo com elas, o pivô de toda a história seria um jovem de 25 anos que teria quebrado a vidraça do estabelecimento e ameaçado o dono do supermercado. Segundo as testemunhas, o proprietário foi atrás do rapaz com uma arma de fogo e foi interceptado pelo policial, que atirou contra ele.
Segundo familiares, a vítima não reagiu contra a ação do policial e foi morto injustamente. “No momento que ele foi abordado, ele levantou as mãos. Isso é uma forma de rendimento, de mostrar para a polícia que vai se entregar. Então, onde nós vamos parar com esta falta de preparo da polícia?”, indaga o sobrinho da vítima, Luiz Humberto.
Os moradores ficaram indignados com a morte do comerciante: “Eu sinto vergonha da polícia do estado de Goiás”, declara uma moradora da região.
O policial se apresentou no dia do crime à polícia. Segundo informações da Corregedoria da PM, a vítima e teria mostrado resistência em deixar a arma quando o policial o abordou: “Segundo o depoimento do policial, foi preciso que ele pedisse várias vezes para que o comerciante abaixasse a arma, o que não aconteceu. Então, segundo ele, o comerciante teria feito um movimento se virando em direção ao policial, foi quando os disparos foram efetuados”, diz o coronel Lorival Camargo.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Roberto Moreira, afirmou que a polícia está investigando o caso e que irá apurar os depoimentos das testemunhas e do suspeito. “Nós já ouvimos o policial e o indivíduo que veio até aqui no comércio e quebrou a vidraça, mas nós vamos trabalhar com isenção. Ainda é muito cedo para formarmos um juízo de valor. Vamos verificar o estabelecimento que fica em frente e onde tem câmeras para saber se elas capturaram alguma coisa também”, diz.
Fonte/ Do G1 GO, 
com informações da TV Anhanguera

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